Os tumores benignos nada mais são do que células em crescimento anormal, mas lento, e de forma um tanto quanto organizada e limitada, são parecidas, inclusive, às do tecido normal. Esses tumores não vão para outras partes do corpo, não desenvolvem metástases. Ou seja, nem todo tumor é câncer. Exemplo de tumor benigno: Miomas e Pólipos.
Só que é preciso ficar de olho e fazer o acompanhamento médico, porque, no caso do pólipo, há uma chance (a longo prazo) de ele se tornar maligno, então pode ser necessário retirá-lo.
Os tumores malignos, por sua vez, são mais agressivos. A multiplicação das células é acelerada, descontrolada e contínua, e são capazes de invadir outros tecidos e órgãos do organismo. E, aí sim, temos o câncer.
O importante é sempre seguir as orientações do médico, seja um tumor benigno ou maligno, e fazer os exames de rotina. O diagnóstico precoce é primordial sempre!
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.
Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a característica próprias de cada tumor. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.
É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem, após muitos anos, se transformar em câncer.
As lesões precursoras ou o câncer em estágio inicial não apresentam sinais ou sintomas, mas conforme a doença avança podem aparecer sangramento vaginal, corrimento e dor, nem sempre nessa ordem. Nesses casos, a orientação é sempre procurar um posto de saúde para tirar as dúvidas, investigar os sinais ou sintomas e iniciar um tratamento, se for o caso.
É uma neoplasia no ovário decorrente de uma mutação no material genético resultando em multiplicação desordenada das celular ovarias e tuba. É um tumor silencioso de difícil diagnostico, sendo a maioria detectada em estádio avançado. Pode estar relacionado à hereditariedade.
CAUSAS
Não se te uma causa externa bem definida, mas tem predisposição genética hereditária. Devido a isso, devemos saber sobre nossa história familiares.
É um tumor raro, que acomete media de 6.000 mulheres por ano no Brasil. Isso representa 3% dos tumores na mulher.
Tem baixa incidência, sendo a terceira mais comum, maior responsável por morte por neoplasia ginecológica nos países desenvolvidos, diferente do Brasil, que o colo de útero toma essa posição.
- Geralmente acima de 40 anos (61 anos de idade é a média);
- 2 a 3 já se apresentam com tumores avançado;
- 95% são epiteliais (2% germinativo e 2,5% epiteliais).
Baseado na história clinica como: idade, sintomas geralmente são bem inespecíficos, mas são como sensação de peso no abdômen, perda de peso, empachamento.
Exames físicos: aumento volume abdominal, ascite, dor pélvica.
Exames de imagem: lesões mais de 5 cm, de crescimento rápido, tumores fixos, massas irregulares, lesões bilaterais.
Tumores ovarianos por muitas vezes é um diagnóstico desafiador devido aos sintomas bem inespecífico. Em caso de dúvidas, procure um especialista.
CA-125 é uma proteína produzida por células ovariana e com a neoplasia de ovário essa proteína pode aumentar. Por esse motivo chamamos de marcador tumoral.
Todos produzem de maneira fisiologia CA 125 e pode estar aumentada por causas benignas como ovulação, endometriose, gestação, pancreatite, cirrose ICC. Titulações acima de 200 sugerem (e não confirmam) malignidade.
50% das pacientes com câncer de ovário inicial tem elevação de CA 125. E no caso de tumores de ovário o CA 125 nos auxilia no seguimento pós-tratamento. Por esse motivo se deve ter muito cuidado na solicitação desse exame e na interpretação. Na dúvida, procure um Cirurgião Oncológico especializado.
O tratamento é multidisplinar, geralmente com tratamento cirúrgico e quimioterapia, a ordem do tratamento vai depender de cada caso, visando o maior beneficio do paciente. O tratamento cirúrgico do câncer do ovário é uma cirurgia muito complexa, que demanda conhecimento e muito treinamento e dedicação do cirurgião para o sucesso.
O que é HIPEC?
É um tratamento com quimioterapia hipertermica abdominal, realizada durante procedimento cirúrgico após retirada toda doença macroscópica, onde se injeta quimioterápico no abdomem a temperatura mais elevada que a corporal,mantida por media uma horas. Visa tratamento para metástase peritoneal sem outras lesões extraperitoneal na tentativa de eliminar metástase microscopias peritoneais. Tratamento de alta complexidade com necessidade de equipe treinada e experiente.
A Colposcopia é um exame ginecológico que consegue analisar detalhadamente a vulva, a vagina e o colo do útero. Com ele, é possível verificar se a mulher possui, por exemplo, alguma inflamação, HPV, lesões pré-cancerosas (que é aquela lesão que tem maior possibilidade de se tornar um câncer) e até o câncer de colo do útero. Entre as indicações para o exame estão alterações detectadas no Papanicolau, assim como a presença anormal de sangramento vaginal e verrugas genitais. Vale destacar que a colposcopia é relativamente rápida, podendo durar em média de 15 a 20 minutos.
O exame é doloroso?
Não, pode acarretar um pequeno desconforto, mas no geral é um exame indolor e bastante importante para a saúde feminina. Ele pode ser realizado, inclusive, se a mulher estiver grávida, sem qualquer risco para o feto.
Utilizando tecnologia de ponta, a cirurgia robótica é um grande avanço no tratamento minimamente invasivo do câncer, inclusive o ginecológico (câncer de endométrio e câncer de colo do útero, por exemplo). Entre vários benefícios, vale pontuar algumas vantagens que o método permite:
- Mais precisão no procedimento cirúrgico;
- Menos cortes;
- Diminuição da dor no pós-operatório;
- Recuperação mais rápida;
- Tempo menor de cirurgia e de internação;
- Menor risco de sangramento e outras complicações.
O robô cirúrgico é controlado à distância pelo médico, que usa uma espécie de “joystick” . Por meio deste controle é possível conduzir braços robóticos na realização de movimentos delicados, precisos e firmes, com pequenas incisões, conseguindo alcançar regiões que são de difícil acesso na cirurgia convencional.
Confira algumas entrevistas com a Dra. Ana Carolina Falcão para se aprofundar nas especialidades.
Entrevista ao Programa Saúde & Você na BANDVALE.
Entrevista ao Programa Saúde & Você na BANDVALE.
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