O tratamento do câncer de vulva que, lembrando, é um problema que representa 5% dos cânceres ginecológicos, é multidisciplinar, ou seja, pode envolver vários especialistas para um atendimento integral, e leva em conta a idade da mulher, doenças já existentes, assim como o tamanho do tumor, se há metástase e sua ação nos tecidos e/ou órgãos.

O médico cirurgião oncológico é especializado no tratamento cirúrgico de tumores como esse. Nós conseguimos indicar a melhor forma de tratar, de acordo com as condições clínicas.

No caso do câncer de vulva, por exemplo, pode ser recomendado tratá-lo cirurgicamente para remoção do tumor e, se preciso, estruturas próximas a ele; um dos métodos disponíveis é a vulvectomia. Os tumores mais avançados podem exigir a combinação de quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Se for detectada a neoplasia intraepitelial vulvar, ou seja, quando há alterações celulares que podem com o tempo evoluir para um câncer, uma boa opção é a cirurgia a laser, que destrói células anormais.

Um aviso importante: apesar de a doença aparecer mais frequentemente em pacientes com idade acima de 50 anos, o problema pode também atingir as mulheres mais jovens. Nesse segundo caso, há uma forte associação de seu desenvolvimento à infecção pelo papilomavírus humano (HPV).

Fique atenta a sinais de alerta como alterações na pele da vulva, coceira, inchaço, queimação e feridas. Procure ajuda médica.

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Dra. Ana Carolina Falcão

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